• Antonio Valerio NettoCientistas Desenvolvimento Tecnológico

DOI: 

https://doi.org/10.31060/rbsp.2018.v12.n1.819

Palavras-chave: 

Segurança pública e privada, simulação, realidade virtual, aperfeiçoamento de profissionais, gestão de pessoas, treinamento, educação corporativa, medição de desempenho

Resumo

Este artigo aborda a aplicação de treinamentos simulados como forma de medir o desempenho de profissionais na área de segurança pública ou privada. A proposta é despertar que determinados indicadores tornam-se relevantes à medida que são capturados em intervalos de menor tempo (por exemplo, semanalmente) e em maior quantidade (durante um período de seis meses pode-se realizar quase 24 interações simulados). Além disso, estas informações servem de entrada para uma análise de comportamento do usuário diante de situações que somente poderiam ser apresentadas a ele de forma simulada e controlada. Este comportamento perante a situação pode auxiliar a identificar “tipos de aptidões” para o trabalho, bem como mostrar histórico de desempenho que pode gerar curvas de aprendizado. Este tipo de sistema pode tanto ser utilizado para medir o desempenho e o nível de aptidão do aluno, quanto à qualidade da atividade instrucional. Dessa forma, será possível identificar as melhores práticas junto aos instrutores, isto é, se realmente estão fazendo que seus alunos melhorem seus desempenhos. O foco é melhorar a metodologia, além de diminuir a subjetividade de identificar o desempenho de cada aluno que está sendo treinado e o trabalho de seus instrutores, por meio de métricas.

Biografia do Autor

Antonio Valerio Netto, Cientistas Desenvolvimento Tecnológico

Doutor em computação pela USP. Possui MBA em Marketing pela FUNDACE (FEA-RP/USP). É técnico em informática industrial pela ETEP, Bacharel em computação pela UFSCar e mestre em engenharia pela USP. Em 2001 foi pesquisador visitante na Universidade de Indiana (EUA). Trabalhou 5 anos na área de P&D da Opto Eletrônica S.A. e, posteriormente, 3 anos como consultor de novas tecnologias na T-Systems, empresa do grupo Deutsche Telekom. Em 2003, fundou a Cientistas, empresa focada no desenvolvimento de sistemas computacionais para as áreas de Energia & Utilities e Segurança que em 2009 foi considerada pelo Sebrae SP uma das pequenas empresas mais inovadoras do estado de São Paulo. Em 2007, fundou a XBot, primeira empresa de robótica móvel do país para as áreas de educação e entretenimento, que em 2011 foi uma das vencedoras do prêmio nacional de empreendedorismo e em 2012 recebeu o Prêmio MPE Brasil – Estadual São Paulo de destaque em boas práticas de responsabilidade social. É o atual diretor adjunto de tecnologia (DETEC) do CIESP. É avaliador ad-hoc do CNPq, FACEPE, FAPESB e Assessor Científico do Fundo Mackenzie. Possui mais de 80 publicações entre livros, etc nas áreas de computação e engenharia. Já realizou mais de 50 palestras e cursos na área de negócios tecnológicos ao longo da carreira. Possui oito patentes. Coordenou em torno de 15 projetos tecnológicos financiados pela FINEP, CNPq, FAPESP e empresas privadas nos últimos cinco anos. Recebeu diversos prêmios e menções honrosas, como a do SAE Brasil 2001 – categoria “Projetos” e de melhor aluno do MBA em Marketing da FUNDACE em 2006. Em 2008 foi finalista do prêmio Empreendedor de Sucesso promovido pela revista PEGN e FGV. Em 2009 tornou-se professor honorário da Universidad Abierta Interamericana (Buenos Aires/ARG). Desde 2011 é bolsista de Produtividade DT do CNPq. Em 2013, ganhou o Prêmio Alexandrino Garcia do Grupo Algar na categoria Empreendedorismo pelo trabalho realizado na área de educação tecnológica. Em 2016 venceu o prêmio da ABSEG (Associação dos profissionais de segurança) com o projeto de treinamento continuado baseado em realidade virtual.