Os primeiros simuladores de tiro fabricados no Brasil datam de um pouco mais de 30 anos atrás. Por um longo período de tempo, os fabricantes tiveram muita dificuldade de consolidar o mercado em nosso País. A existência de poucos clientes, acabava elevando os custos de se produzir os equipamentos em uma quantidade adequada. Em muitos casos, a tecnologia utilizada requeria serviços de manutenção e reposição de peças com custos muito elevados, inclusive tendo que importar diversos componentes. Não se tinha uma noção se os simuladores eram caros porque tinham poucos clientes, ou tinham poucos clientes, porque eram caros.
Contudo, nos últimos meses, surgiu uma oportunidade de revigorar este mercado de simuladores de tiro no Brasil. Uma importante portaria da Polícia Federal (PORTARIA Nº 16 – CGCSP/DPA/PF, DE 1º DE AGOSTO DE 2024) estabelece os planos de curso, contendo conteúdo programático, carga horária e demais requisitos dos cursos de formação, extensão e reciclagem de vigilantes. Nesta portaria é introduzida, de forma inédita, a utilização de equipamento simulador de tiro de forma opcional pelas empresas de curso de formação, nos cursos de formação, extensão e reciclagem, sendo permitida a substituição de parte da quantidade de tiros reais obrigatórios por tiros simulados.
Com esta possibilidade real de existência de um mercado regulado, várias empresas focaram em desenvolver seus simuladores de tiro para atenderem ao portaria da Policia Federal. Entre estas empresas, uma das mais inovadoras do segmento, a TIS Academy, enxergou a possiblidade de novamente inovar. Com o apoio financeiro da FAPESP (Fundação de Apoio a Pesquisa do Estado de São Paulo) foi desenvolvido o primeiro simulador de tiro de terceira geração que aplica o conceito de Internet das coisas (IoT). Isto é, os simuladores, agora, podem estar conectados a Internet e são capazes de trocarem informações com uma plataforma nas nuvens (cloud computing) que é responsável por toda gestão do treinamento e dos cadastros de alunos, instrutores, armas, simuladores, etc. Além disso, é capaz de gerar trilhas de aprendizado (aulas e cursos) com relatórios de people analytics.
Por exemplo, é possível ter vários simuladores de tiro enviando os dados dos treinamentos realizados pelos usuários para uma mesma plataforma online, centralizando essas informações para geração de relatórios mais completos. Além disso, facilita o acesso aos relatórios com os resultados dos treinamentos por meio de um computador, notebook ou celular que tenha acesso a Internet. Também, é possível que os treinamentos realizados pelo usuário, fiquem independentes da localização física do simulador de tiro. Ele pode usar um simulador em um local inicial, e pode acessar os mesmos treinamentos em outro simulador em uma outra localidade física para dar continuidade nos exercícios.
No caso, das academias de formação de vigilantes (AFV), tanto o instrutor quanto o aluno podem acessar suas informações de treinamento utilizando um dispositivo conectado na Internet para ir acompanhando sua evolução. Os resultados dos treinamentos podem ser encaminhados diretamente para o Policia Federal para que acompanhem a evolução do aluno junto a academia de formação. São diversas possibilidades de aplicação mediante tornar o simulador acessível pela Internet.
Para maiores informações, assista o vídeo que mostra o uso do simulador e envie um email para contato@tisacademy.com.br
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